domingo, 21 de novembro de 2010

Ausências

Eis o tempo dos pesares!
As nunvens lá fora aunciam a previsível insuportabilidade.
Hoje é dia de chuva.
Neste ato o sol ainda que presente não pode evitar que o dia fique cinza.
É chegado o tempo de chover.


Talvez essa tarde não seja suficiente.
Talvez as ausencias sejam por demais contundentes.
Essa chuva mansa com ares de garoa não me engana.
Hoje é dia de tempestade.

A terra seca não suporta mais o brilho do sol.
É preciso fazer chover para quem sabe um dia plantar.
Terra pobre é terra dificil de cultivar.
No manejo de solo de tantas faltas é preciso mais que boa fé para colher.

Cada um semeia seu pedaço de chão como pode.
Vive com os frutos que consegue produzir.
Doces ou amargos, sobreviver é tarefa que dispensa paladar.

Que venha essa chuva.
Que inunde os campos vazios.
Que transborde as dores represadas até que se aprenda a nadar.

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