Um dia me disseram que me ler é como estar diante de um abismo... e eu completo: quando se está diante de um abismo só há duas alternativas ou você pula ou você aprende a voar!
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Conclusões
Não estou bem certa se sou parte dessa interrogação gigante ou se essa é quem faz parte de quem eu ilimitadamente sou. Meus pés ainda estão procurando o ritmo para caminhar, eles fatalmente não possuem a capacidade de alcançar a velocidade com que meu pensamento viaja a tantos e diferentes lugares. As possibilidades são tão infinitas e meus limites tão diminutos. Essa infinidade de porquês, e essa certeza de que nada é impreterivelmente certo a menos que você acredite realmente. Não sou um turista nesse mundo, um observador sem dúvida, e ainda me impressiono e creio que poucas coisas ainda me comoverão como a capacidade que temos, apesar de toda fragilidade, de fazer brotar as mais lindas flores nos campos áridos da dor. Se tivesse um único desejo para toda uma vida, seria convictamente que tudo parasse de doer, assim, tanto como dói, mas ainda me curvo ao sacrário de cada dor, por que sei que é esse o único momento em que tudo faz sentido, mesmo na contramão de todas as coisas. Só há divindade na alma humana quando a dor é convidada e tem lugar na mesa de jantar, afinal, um belo dia ela resolve que é tempo de partir e partilhar com outras pessoas a oportunidade de crescer.
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