
Que medo é esse que vive a fisgar meu calcanhar?
Que medo é esse que amarra minhas mãos?
Que medo é esse destes versos tortos?
De que espécie de ilusão estou querendo me revestir?
Fujo do limite que me detém?
Ou me detenho nas entranhas dos meus limites?
Onde vai parar esse jogo de corpo?
Essa involuntariedade, que compele,
avança e retrocede.
É uma parte do oceano,
num buraquinho na praia.
E quanto medo há nisso meu Deus!
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