O poema morreu!
Foi gerado, gestado e parido,
na insanidade da mente do Autor.
Foi o breve instante de um suspiro,
não pôde viver.
O poema nasceu,
chorou,
gritou ao mundo e morreu.
Cumpriu sua sina.
O poema chorado,
morto e enterrado.
Fez o que havia de fazer.
Nasceu e morreu para alimentar a alma,
do corpo que só escreve,
que morre todo dia.
4 comentários:
frann, qnd sai seu livro??? =)
ah! nem sei se existirá um livro um dia, escrever ainda é pretensão amiga.
Francielle, bom dia!!
Não sabe a alegria de finalmente poder comentar aqui no seu lindo blog.
Fiquei em particular encantado com esse poema! Ele é tão denso, tão reflexivo! É uma idéia que nunca me ocorrera nem nunca li em lugar algum, e foi expressa da forma mais bela, tornando-a criadora ou descobridora de um conceito raro! Sim, é verdade, poemas nascem, gritam ao mundo, são pedaços de nós que morrem, e assim, cumprem sua sina. Paradoxalmente, são a parte de nós que sobrevive... Muito intenso mesmo! Escreva o livro, por favor.
Fico feliz de já poder comentar com um poema lindo desses.
Um beijo carinhoso
Lello
P.S. – Tenho visto algumas imagens em blogs e, não sei, têm vindo poemas ao meu pensamento quando as vejo. Isso começou com a gravura extraordinariamente bela que você tem no poema “Palavra por Palavra” (a da moça escrevendo) e com uma foto de outro blog. Desculpe-me a ousadia, mas será que eu poderia postá-la com o poema que escrevi para ela? Citarei a origem, no seu blog. Se for algo muito pessoal, compreendo. E me desculpe.
Bom dia Lello,
Que bom que tenha gostado do poema, fico feliz de finelmente poder receber um comentário seu, essa troca é sempre muito engredecedora não é mesmo? Assim como me sinto a vontade de passear pelo seu blog e conhecer suas idéias através de seus poemas, sinta reciprocidade em fazê-lo, entre fique confortável que esse blog é um pouquinho de todos que passem por aqui.
Quanto a imagem que vc mencionou ter te inspirado, ela não é de minha autoria, nem mesmo me pertence, portanto entre fique a vontade para colher dela tudo quanto sua inspiração lhe permitir, deixe que seu poema nasça, e se não se intimide de buscar aqui algo que lhe tenha ajudado a gestá-lo.
um grande abraço!!
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